quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Brief



This is the first time you can read about my life through a new language. I'm writing this. As the first time reading any story, you must  be expecting full explanation of every point mentioned, sorry but you'll hear a lot of feelings and memories that migth confuse you, and there are no reasons for trying to understand it.

She

She has been having bad dreams, I think this is about our old life in our old house, and also I think we are having the same nightmares, with the same monster. Sometimes she screams waking up suddenly, she's broke and all of us are the same.

He

He seems lost for me, like he had been through a lot just as she and I did, is confuse trying to write about him because sounds like he does not want to show heself to us. And in fact, we both are the same, we are all the same.

Another she

She's twenty-five, and she's still suffering her childhood's nightmares, I can't blame her for letting it happen.
She's just lost. But it doesn't look like she is trying to find anything.

Me

I'm not myself yet, even when I'm alone I try to fake, maybe I do believe in ghostes.





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terça-feira, 31 de maio de 2016

Medo de Morrer

Morremos um pouco por dia
e o mais engraçado é que
nenhum dia morre um pouco por nós.

Você sabe que vai morrer amanhã, você deita, já não tem mais medo da morte, o único medo, entretanto, é de pensar se realmente já viveu tudo o que tinha de viver e em seguida se arrepender de ter feito essa pergunta.


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sábado, 30 de janeiro de 2016

"Desfardado"

Desculpa a pergunta, mas é comum um menor de idade precisar ligar para a polícia mais de uma vez antes mesmo de completar 18 anos? Se sua resposta for sim, te convido a continuar lendo meu relato.

Primeiro fato estranho relacionado a polícia que enfrentei antes dos 18;

Sempre soube, pelos comerciais, que se caso eu precisasse da ajuda da polícia o número para o qual eu deveria ligar seria o 190, pois bem, aqui na minha cidade não é para esse número que você precisa ligar para receber atendimento, soube disso aos meus 16 quando precisei ligar e fui informado, por uma atendente, que o número que eu deveria ligar seria 9924****, pois aqui na minha cidade o número era esse,  ok, estranho mas ok.

Violência doméstica talvez seja muito comum para todos, comigo não é nem um pouco diferente, é um assunto delicado e pretendo desenvolver isso quando tiver mais capacidade para escrever sobre, pois até agora me sinto culpado e silenciado para desenvolver sobre tal assunto. Sinto inveja dos militantes do movimentos negros e lgbtts, eles são muito corajosos de enfrentar os seus opressores, quando você é um militante a respeito da violência doméstica/familiar é difícil postar textão sobre sem ser notificado por um de seus familiares te chamando para conversar e te acusando de vitimismo, mas deixe-me pular essa parte e voltar ao relato policial um tanto quanto estranho que me aconteceu hoje pela noite.

Precisei de ajuda policial porém como disse o número a ser ligado não era 190 e eu não possuía créditos na operadora para fazer a ligação para o numero normal que me haviam dado há dois anos, também porque já tinha perdido esse número, a delegacia é perto então resolvi ir até lá movido pela indignação que venho carregado há anos. Subindo a pequena e estreita escadaria avisto logo de cara a pequena delegacia vazia, porém assim que piso nos últimos dois degraus ouço um assobio, olho para trás e vejo um homem fazendo menção com a cabeça de “olá, sei que deveria estar fardado e no atendimento policial dentro da delegacia ao invés de estar sem farda e fazer o atendimento aqui fora mesmo” mas tudo que ele disse foi “qual o problema”, expliquei minha situação e foi informado que para tal ocorrência eu deveria estar com certo documento em mãos, expliquei que o documento estava em casa e em algum lugar guardado pela minha mãe, porém que se chegassem até minha casa o documento seria apresentado.

Parte emocional por parte do policial:
“Ele é seu pai”, “A vítima é sua mãe e nem ela mesma prestou queixa (isso, mesmo depois de eu ter explicado que também sou vítima, fui ameaçado de morte)” “Olha a hora, ele seria preso agora”, “Ele é seu pai”, “Olha a hora”, “Ele é seu pai”...

Minhas perguntas:

Então vocês só vão caso alguém esteja machucado? O funcionamento aqui não é 24 h? Qual o seu nome? Você trabalha aqui esse horário?

As respostas do policial respectivamente às minhas perguntas a cima foram:

“Não, não é assim, você não entendeu”, “Sete dias por semana e vinte quatro horas por dia”, “Não, (se negou sutilmente a dar o nome) não é assim”, “trabalho aqui o dia todo”.

Narradas as perguntas e as respostas, voltamos á situação...

Depois de ter me informado que, como eu estava sem documento, eles não poderiam descer para fazer a ocorrência, eu teria que ligar para o batalhão, pedi o número,  anotei e salvei na agenda, abri o bloco de notas do celular no momento em que que perguntei o nome do policial, ele chegou mais para o meu lado e espiou a tela, ele a viu em branco e perguntou se eu não havia anotado o número do batalhão, eu o disse que tinha salvo na agenda e que abri o bloco de notas para anotar o nome dele, porém estava sem nada escrito pois ele não havia me dado seu nome, ele pôs a mão sobre a minha na qual estava segurando o celular e virou a tela para ele, ele perguntou oque eu estava fazendo com o celular na mão e em seguida retirou o celular gentilmente da minha mão, ele não pediu licença e desceu a Barra de notificações, quase disse, “não se preocupe, não estou gravando nada e não irei relatar o atendimento indevido e a falta de fardamento de vocês” porém, apenas peguei meu celular novamente e comecei a fazer menção de ir embora, ele me aconselhou a procurar um advogado para minha situação e ademais coisas.
Oque eu esperava que acontecesse realmente:

“Olá, tenho uma ocorrência, ELE (aka meu pai) está infligido uma restrição de afastamento da minha casa, poderia me acompanhar até lá e recolhe-lo?”

“Sim, claro, vamos, está com o documento de restrição?”

“Não, está em posse da minha mãe, que o deixou entrar, mas ao chegar lá e solicitar ela vai entregar.”

“Ok, vamos.”

Um fato durante o acontecimento que me enfureceu porém manti a calma:

Mesmo depois de explicar que ELE não morava na minha casa e que ele não poderia entrar lá, o policial se referiu a ele da seguinte maneira, [...] teríamos que tirar ele da casa dele [...].

Acho que descobri porque reclamam tanto da demora da viatura policial chegar ao local da ocorrência  aqui em Santana do Ipanema - Alagoas, provavelmente, é porque os policiais tem que vestir o fardamento antes de sair para uma denúncia.






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